quinta-feira, 11 de julho de 2019

Francês - La Maison

LA MAISON


La salle à manger / le salon - Sala de jantar / Sala:

La télévision - Televisão
La table - Mesa
Le chaise - Cadeira
Le tableau - Quadro
Le canapé - Sofá
Le lampadaire - Candeeiro
Le DVD - DVD
Les rideaux - Cortinados
Le tapis - Tapete
Le meuble - Móvel

La cuisine - Cozinha:

Le micro-ondes - Micro-ondas
Le réfrigérateur - Frigorifico
Le four - Forno
Le grille-pain - Torradeira
La cafetière électrique - Máquina de cafe eléctrica
Le lave-vaissele - Lava-loiça

La chambre - Quarto:

Le lit - Cama
L'ordinateur - Computador
Le bureau - Secretária
Les livres - Livros
La chaise - Cadeira
La table de nuit - Mesa de cabeçeira
Le réveil - Despertador
La étagère - Estante
L'armoir - Armário
Le coussin - almofadas

La salle de bains - Casa de banho:

La douche - Duche
Le miroir - Espelho
Le robinet - Torneira
Le lavabo - Lavatório
Le WC - Sanita

Les toilettes - Casa de banho (sem banheira):

Le miroir - Espelho
Le lavabo - Lavatório
Le WC - Sanita

LA MAISON



LE SALON


LA CHAMBRE



sábado, 6 de julho de 2019

História - Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial”

Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial”

Na Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII, a agricultura sofreu bastantes transformações que ficaram conhecidas por Revolução Agrícola.

FORMAÇÃO DE GRANDES PROPRIEDADES (ENCLOSURES)
A nobreza rural britânica alargou as suas propriedades adquirindo baldios (terrenos incultos ou comuns a vários moradores para o gado pastor) e terrenos de pequenos proprietários arruinados e transformaram-nos em campos fechados (enclosures)

NOVAS TÉCNICAS DE CULTIVO
- selecção de sementes
- sistema quadrienal de rotação de culturas
- melhoria dos solos arenosos por mistura de argila
- drenagem de pântanos para aumentar a área cultivável.

NOVAS CULTURAS
- batata, beterraba e arroz
- Consequências da revolução agrícola
- Crescimento demográfico

Estas transformações aumentaram bastante a produtividade e passou a haver uma abundância de alimentos. A população passou a alimentar-se melhor e, graças à melhoria dos cuidados de higiene e aos avanços na medicina, a taxa de mortalidade diminuiu e deu-se um crescimento demográfico.

MELHORES CONDIÇÕES DE HIGIENE E SAÚDE

MELHOR  ALIMENTAÇÃO                                                                                 
                                                                                   






REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O fornecimento de matérias-primas (lã) e capitais á industria foram importantes para o arranque da Revolução Industrial.

A Revolução Industrial surgiu prioritariamente na Inglaterra devido a condições politicas, sociais e económicas.

CONDIÇÕES POLITICAS
- Regime politico (parlamentarismo) que defendia não só os interesses da nobreza como também os da burguesia.

CONDIÇÕES SOCIAIS
- existência de uma burguesia e nobreza activas e empreendedoras
- existência de uma mão-de-obra numerosa

CONDIÇÕES ECONÓMICAS
- abundância de capitais devido ao comercio colonial
- abundância de matérias primas (lã e algodão)
- vasta rede de vias de comunicação que facilitavam o transporte de matérias primas e de mercadorias
- vasto mercado interno e externo
- Sectores de arranque da revolução industrial
- sector têxtil algodoeiro (algodão e lã)
- industria metalúrgica (ferro e carvão)
- Fonte de energia - força a vapor (produzido em caldeiras aquecidas pelo carvão)
- Maquinação da industria

PROGRESSOS TÉCNICOS
- bomba a vapor
- lançadeira volante
- máquinas de fiação
- máquina a vapor
- teor mecânico



Nova classe social: operariado
Muitos dos operários eram mulheres e crianças e chegavam a trabalhar 15 ou 16 horas por dia com salários muito baixos.

As más condições de higiene contribuíram ainda para a existência de muitas doenças como a tuberculose.


Com a industrialização surgiram vários problemas ambientais:

- águas enegrecidas devido à fuligem e com o pó do carvão
- sobre-exploração de recursos minerais e alteração da paisagem devido á sua extracção
- poluição dos solos, ar, rios e oceanos
- poluição sonora devido ao ruído das máquinas

sexta-feira, 5 de julho de 2019

CFQ - Produção e transmissão do som


O som é produzido pela vibração de materiais sólidos, líquidos e gasosos.
Os materiais vibram quando se agitam de um lado para o outro.
Os materiais que produzem o som são fontes sonoras ou emissores.


O som transmite-se (propaga-se ou espalha-se) em todas as direções, através de materiais  sólidos, líquidos e gasosos, na forma de  ondas sonoras.
Quando um material vibra,  choca com as  partículas  que estão à sua volta e provoca a sua vibração. Estas partículas aproximam-se e afastam-se umas das outras, transmitindo por contacto (pressão) as vibrações para as outras partículas do material.
O som não se transmite no vazio (vácuo), porque não existem partículas para transmitir as vibrações. Não há som na Lua e no espaço vazio entre os planetas e as estrelas, porque não existe uma atmosfera com gases para transmitir as vibrações.


O som deteta-se através de instrumentos (por ex., microfone, sonómetro e sonar), do ouvido e de células sensoriais dos seres vivos.
Os materiais que detetam o som são recetores sonoros.
Os recetores recebem as vibrações e vibram também.


Uma onda sonora é um movimento ondulatório que se transmite através de materiais sólidos, líquidos e gasosos.
A onda sonora forma-se devido à vibração das partículas, que provocam alterações da pressão entre elas.
Pode dizer-se que é uma onda de pressão. As partículas vibram na mesma direção de propagação da onda sonora.


As características das ondas sonoras são o comprimento de onda, a frequência, o período e a amplitude.
O comprimento de onda é a distância entre dois pontos iguais da onda, que formam uma vibração completa (que estão mais próximos). Representa-se por um lambda (λ) e a unidade de medida é o metro. 
A frequência é o número de vibrações que ocorrem durante um segundo. Representa-se por um " f " e a unidade de medida é o Hertz (Hz). 

O período é o tempo correspondente a uma vibração completa. Representa-se por um " T " e a unidade de medida é o segundo.
A amplitude é a distância entre o ponto mais alto ou mais baixo da onda e o ponto intermédio. Representa-se por um " A ". A unidade de medida depende da grandeza física.
O osciloscópio é um aparelho eletrónico que serve para ver e medir as características das ondas sonoras (comprimento de onda, frequência e amplitude). Funciona com um microfone que é o recetor do som. O som é transformado num sinal elétrico, que depois se transforma num sinal luminoso visível num ecrã.


As características do som são a altura, a intensidade e o timbre.
A altura é a característica que permite distinguir se um som é agudo (alto) ou grave (baixo). Um som agudo possui ondas sonoras com uma frequência maior. Um som grave possui ondas sonoras com uma frequência menor.
A intensidade é a característica que permite distinguir se um som é forte (mais intenso) ou fraco (menos intenso). A intensidade do som depende da amplitude de vibração da fonte sonora. Um som forte possui ondas sonoras com maior amplitude e com mais energia. Um som fraco possui ondas sonoras com menor amplitude e com menos energia. 
A intensidade do som diminui (o som fica mais fraco) à medida que se transmite e à medida que nos vamos afastando da fonte sonora, porque a sua energia é absorvida pelos materiais. Um som forte pode ser ouvido a uma distância maior, porque possui mais energia.
Não se deve confundir a intensidade com a altura do som: um som forte pode ser agudo (alto) ou grave (baixo); um som agudo (alto) pode ser forte ou fraco.


........................Altura.......................|.................Intensidade
Agudo Grave                              Forte Fraco
Alto         Baixo                              Mais intenso Menos intenso
Frequência maior Frequência menor  Amplitude maior . Amplitude menor
                                             Mais energia Menos energia

O timbre é a característica que permite distinguir sons diferentes com a mesma altura e intensidade.
Por exemplo, a mesma nota musical, produzida por instrumentos diferentes, possui um timbre diferente, porque cada instrumento produz uma mistura de ondas diferente para a mesma nota musical.
Os sons que correspondem a uma mistura de ondas com frequências diferentes chamam-se sons complexos. Neste caso, existe uma frequência mínima chamada som fundamental e as outras frequências maiores são os sons harmónicos.
Os sons que correspondem a uma onda só com uma frequência chamam-se sons simples (puros). Estes sons são produzidos pelo diapasão e por cristais.


A velocidade do som varia com o tipo de material e com a temperatura.
A velocidade é maior nos sólidos e menor nos gases. Existem algumas exceções, como a borracha, em que a velocidade do som é muito pequena, apesar de ser um sólido.
A velocidade é maior quando a temperatura aumenta. Isto acontece porque as partículas ficam com mais energia, agitam-se mais e chocam mais facilmente, transmitindo assim as vibrações rapidamente.
A velocidade do som no ar a 20 ºC é de 343 m/s.


Como se calcula a distância a que se encontra uma trovoada?
A distância a que se encontra uma trovoada calcula-se determinando o tempo entre o relâmpago (faísca) e o trovão (som), e multiplicando este valor pela velocidade do som no ar (343 m/s ou 1235 km/h, a 20 ºC).

Pode-se utilizar a seguinte fórmula: d = v x t
d = distância (m)
v = velocidade (m/s)
t = tempo (s)

Ex:
Sabendo que o som de um trovão demorou 3s para se ouvir, determina a distância a que se encontra a trovoada.
d = v x t = 343 x 3 = 1029 m
Sabendo que uma trovoada se encontra a 5 km de distância e que o som do trovão demorou 1 min para se ouvir, determina a velocidade do som no ar. 
Neste caso a velocidade é de 83 m/s, pelo que a temperatura do ar será menor que 20 ºC, porque a velocidade é menor que 343 m/s.


Quando o som encontra um obstáculo pode ser refletido, absorvido ou refratado.
O som é refletido (sofre a reflexão) quando as ondas sonoras encontram um obstáculo e voltam para trás.
Se o obstáculo for plano, o som reflete-se de acordo com a lei da reflexão: o ângulo de incidência (ângulo entre a onda sonora e o obstáculo) é igual ao ângulo de reflexão (ângulo entre a onda sonora que volta para trás e o obstáculo).
Se o obstáculo for rugoso, ocorre reflexão mas não é de acordo com a lei da reflexão.
A reflexão é responsável pelo eco. O eco é um som repetido que se pode ouvir quando o som emitido demora 0,1 s ou mais tempo até chegar ao ouvido (o ouvido só consegue distinguir sons que cheguem com um intervalo de tempo igual ou superior a 0,1 s). Isto acontece quando o obstáculo está pelo menos a 17 m de distância do emissor. Quando a distância é menor não existe eco, porque o som demora menos de 0,1 s até chegar ao ouvido, o qual não consegue distinguir o som refletido do som emitido.

Por que é que o obstáculo tem de estar pelo menos a 17 m de distância do emissor?

d = v x t
d = 343 m/s x 0,1 s
d = 34,3 m
d = 34 m

Como 0,1 s é o tempo mínimo de ida e volta do som, 34 m também é a distância mínima de ida e volta. Assim, o obstáculo tem de estar pelo menos a metade da distância de ida e volta, que é 17 m.

O som é absorvido (sofre a absorção) quando a sua energia é transferida para o obstáculo.
O som é muito absorvido pelas superfícies macias.
Quando o som é muito absorvido, a reflexão e o eco diminuem.


O espectro sonoro é o conjunto de todos os sons:
Infrassons; As ondas sonoras dos infrassons possuem uma frequência inferior a 20 Hz.
Sons audíveis; As ondas sonoras dos sons audíveis possuem uma frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz.
Ultrassons. As ondas sonoras dos ultrassons possuem uma frequência superior a 20.000 Hz.


Os infrassons são os sons que possuem uma frequência menor e um comprimento de onda maior.
Os ultrassons são os sons que possuem uma frequência maior e um comprimento de onda menor.


O ser humano só consegue detetar os sons audíveis.
Alguns animais detetam infrassons (por ex., aranhas e elefantes) e ultrassons (por ex., cães, gatos, moscas, morcegos e golfinhos).
O ser humano e muitos animais ouvem mais frequências do que aquelas que produzem:
O ser humano ouve sons com frequências entre 20 e 20.000 Hz, mas só produz sons com frequências entre 85 e 1.100 Hz;
Os cães e os gatos ouvem ultrassons, mas só produzem sons audíveis.


O nível sonoro (nível de intensidade sonora) é o valor da intensidade do som.
Mede-se com um sonómetro e a unidade de medida é o decibel (dB).
O nível sonoro mínimo de audição (limite mínimo de audibilidade ou limiar de audição) é o valor do nível sonoro abaixo do qual não se consegue ouvir o som. Este valor varia com a frequência, sendo de 0 dB para frequências entre 500 e 1.000 Hz.


Existe poluição sonora quando o som se torna incomodativo ou prejudicial para as pessoas ou animais, por ser muito intenso e por ter uma longa duração. Estes sons chamam-se ruído (noise em inglês) e podem ter um nível sonoro superior a 50 dB:
50 a 80 dB – nível sonoro incomodativo;
80 aos 100 dB – nível sonoro fatigante;
100 aos 120 dB – nível sonoro perigoso;
120 aos 160 dB - nível sonoro doloroso.
Um nível sonoro fatigante torna-se perigoso e doloroso, se ouvirmos esses sons durante mais de 8 horas.


O ouvido humano divide-se em três partes:
Ouvido externo;
Ouvido médio;
Ouvido interno.
O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular (orelha) e pelo canal auditivo.
O ouvido médio é constituído pelo tímpano, martelo, bigorna e pelo estribo.
O ouvido interno é constituído pela janela oval e pela cóclea (caracol).