Região com maior número de emigrantes em 2010: Ásia: 106 milhões residentes estrangeiros.
Regiões onde a imigração tem maior impacto: Europa: 78 milhões.
Os países desenvolvidos recebem fluxos de imigrantes vindos de países não desenvolvidos e, sobretudo, de países desenvolvidos (estudantes e trabalhadores extremamente qualificados). Na UE28 há livre circulação de cidadãos, sobretudo nos países membro do Espaço Schengen).
CLASSIFICAÇÕES – TIPOS DE MIGRAÇÕES.
Migrante:
Pessoa que exerce uma actividade remunerada num Estado do qual não é nacional, por um período mínimo de tempo determinado. Inclui o movimento de refugiados, de deslocados, populações desenraizadas, bem como migrantes económicos
Migração interna:
Refere-se a um movimento de uma área para outra dentro de um país (uma província, distrito ou município).
Migração internacional:
Deslocação de pessoas entre países.
Excluem-se os movimentos turísticos, refugiados ou deslocados.
Migrações de acordo com os motivos:
Reagrupamento familiar, migrantes económicos, refugiados.
Migrações de acordo com situação jurídica:
Migração ilegal, Migração legal; Migração livre, Migração forçada.
Migrantes temporários de trabalho:
Inclui os trabalhadores contratados no exterior.
Pessoas que migram por um período de tempo limitado, a fim de ter um emprego e enviar dinheiro para casa
Migrantes qualificados:
Pessoas com qualificações como gestores, executivos, profissionais, técnicos ou similar, que se deslocam dentro do mercado de trabalho interno de corporações transnacionais e organizações internacionais, ou que procuram emprego através dos mercados internacionais de trabalho para competências escassas.
Migrantes clandestinos (em situação ilegal):
Pessoas que entram num país, geralmente em busca de emprego, sem os documentos e autorizações necessárias.
Migrantes forçados:
Inclui refugiados, os pedidos de asilo e os deslocados (pessoas forçadas a mudar devido a factores externos, tais como catástrofes ambientais ou projectos de desenvolvimento).
Migração familiar (ou reagrupamento familiar):
Vinda de pessoas com laços familiares aos que já residem legalmente num país de imigração.
Migrantes de retorno:
Pessoas que regressam aos seus países de origem após um período noutro país.
Diferença entre emigração e imigração
Emigração
-saída de pessoas do seu país de origem para outro
Imigração
-entrada de estrangeiros num determinado país
CIDADES
Critério demográfico
-relacionado com o número de habitantes (população absoluta ou densidade populacional)
Critério funcional
-relacionado com o tipo de atividades
Critério jurídico-administrativo
-cidades definidas por decisão administrativa
Critério morfológico
-relacionado com o tipo de edifícios, a existência de praças, monumentos e vestígios de muralhas
Problemas urbanos
Nos países desenvolvidos
-tráfego
-poluição
-conflitos sociais
-espaços marginalizados
Nos países em desenvolvimento
-sobrecarga de infraestruturas
-tráfego em estradas mal conservadas
-poluição agravada pela falta de redes de saneamento
-carência de alojamentos e surgimento de habitações clandestinas
-falta de emprego que pode levar à entrada no mundo do crime e da prostituição
PORTUGAL
Imigração:
Em 2017 entraram em Portugal, para aqui residir por um período igual ou superior a 1 ano (imigrantes permanentes), 36.639 pessoas, das quais 49% eram do sexo masculino e 51% do sexo feminino.
Emigração:
Em 2017 saíram de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a 1 ano (emigrantes permanentes), um total de 81.051 pessoas, das quais 69% eram do sexo masculino e 31% do sexo feminino.
Saldo Migratório:
4886 Pessoas. As entradas de imigrantes superaram em 4886 pessoas a quantidade de portugueses emigrados.
Após a crise de 2011 (quase bancarrota da economia portuguesa) e subsequente decréscimo acentuado da população, Portugal começou a ter saldo migratório negativo. A quantidade anual de portugueses emigrados superou os valores da década de 1960 (no chamado período fascista).
Em 2017 o saldo migratório registou o balanço de menos 44.412 pessoas.
Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de nacionais residentes no estrangeiro: 11,68% Portugueses a viver em comunidades de portugueses no estrangeiro (2008): 1.226.709
Portugal foi sempre um país de emigrantes mas, entre 2001 e 2005, tornou-se um país de imigração. 2013 Foi o
pior ano demográfico (134.624 portugueses abandonaram o país) mas, simultaneamente, continuou a ser um país de imigração sobretudo de natureza de natureza temporária em passagem para o norte da Europa.
O envelhecimento demográfico e a emigração mantêm-se como os grandes problemas de Portugal.