sexta-feira, 10 de maio de 2019

CFQ- A Escala de pH

Há sumos de laranjas mais ácidos do que outros porque têm diferentes graus de acidez. Existem lixívia com diferentes graus de basicidade. O carácter químico das soluções pode graduar-se por meio de medidores de pH e do indicador universal


Assim, estabelece-se uma escala numérica que se designa por escala de pH. A acidez e a basicidade de uma solução medem-se na escala de pH. Esta escala, para soluções pouco concentradas e à temperatura de 25 °C, varia de O a 14:

• As soluções ácidas correspondem a valores de pH menores que 7.

• As soluções neutras têm um pH igual a 7.


• As soluções básicas (alcalinas) correspondem a valores de pH maiores do que 7.

O indicador universal permite graduar, de forma aproximada, o carácter químico ácido ou básico das soluções aquosas



A variação do pH das soluções:

• Quanto menor for o valor do pH, tanto mais ácida será a solução. 
• Quanto maior for O valor do pH, tanto mais básica (alcalina) será a solução.





Historia - Fases da exploração da costa africana

1ª Fase da exploração da costa africana –  De Ceuta a Serra Leoa 
Período Henriquino

Principal responsável pelas primeiras expedições marítimas

Infante D. Henrique, filho de D. João I.
Datas importantes durante esta fase

1419 – Redescobrimento* da Madeira
1427 – Redescobrimento* dos Açores
1434 – Passagem do cabo Bojador (navegador: Gil Eanes)
1460 – Chegada a Serra Leoa

*  Em relação aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, algumas das suas ilhas já apareciam representadas em alguns mapas do século XIV, por isso não se trata de descobrimentos, mas sim de redescobrimentos.

Só a partir da passagem do cabo Bojador é que se atingiu terras nunca antes pisadas pelos europeus. Por isso, a partir de 1434 é que se iniciam as verdadeiras viagens de descobrimento, ou seja, viagens a terras que até aí não eram conhecidas pelos europeus.






Gil Eanes foi um navegador português, escudeiro do Infante D. Henrique. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava e iniciando assim a época dos "grandes descobrimentos".





2ª fase da exploração da costa africana – Da Serra Leoa ao Cabo de Santa Catarina
Contrato com Fernão Gomes
Responsável pela 2ª fase da exploração da costa africana

Fernão Gomes era um rico mercador de Lisboa
Após a morte do infante D. Henrique, o rei português então no poder, D. Afonso V, interessou-se mais em expedições militares no norte de África, onde conquistou as cidades de Alcácer Ceguer (em 1458) e Tânger (em 1471).

As expedições marítimas ficaram encarregues ao burguês Fernão Gomes, através de um contrato de 5 anos (1469-1474). Fernão Gomes podia fazer comércio nas terras que descobrisse, e em troca pagava uma importância em dinheiro e estava obrigado a descobrir para sul, em cada ano, cem léguas de costa.

Datas importantes durante esta fase

1474 – Chegada ao Cabo de Santa Catarina
Durante esta fase foi explorado todo o golfo da Guiné, incluindo a costa da Mina, onde foi possível adquirir bastante ouro.


3ª fase da exploração da costa africana – Do cabo de Santa Catarina ao cabo da Boa Esperança 
Direção de D. João II
Responsável após o contrato de Fernão Gomes

D. João II, filho de D. Afonso V
Com a subida ao poder de D. João II, a política de expansão tomou um novo rumo. O grande objetivo de D. João II era chegar à Índia por mar, contornando o continente africano.

Houve três iniciativas durante o seu reinado que contribuíram para que se atingisse o seu objetivo:

1485-1486 – as viagens de Diogo Cão, que explorou o litoral de Angola e chegou até à actual Namíbia
1487 – a expedição de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva ao Oriente para recolherem informações sobre a navegação e o comércio no Oceano Índico
1488 – a passagem do cabo da Boa Esperança, por Bartolomeu Dias, que assim atingiu o limite sul do continente africano e alcançou o Oceano Índico







Em 1488 Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a dobrar o Cabo das Tormentas. Na esperança de abrir novos caminhos às descobertas portuguesas o cabo foi rebaptizado como sendo da Boa Esperança.
Estava assim aberto o caminho para se chegar à Índia por mar.

Historia - Construção do Império Espanhol da America


Rivalidade luso-castelhana
Disputa pelo arquipélago das Canárias e o Tratado de Alcáçovas (1480)

A competição entre Portugal e Castela (depois Espanha) sobre a posse dos territórios descobertos começou com a disputa do arquipélago das Canárias. Para resolver este conflito, foi assinado um tratado (Tratado de Alcáçovas) onde ficou determinado que Portugal desistia das Canárias, e em troca tinha o domínio exclusivo dos territórios a sul daquelas ilhas.




Descoberta da América (1492) e Tratado de Tordesilhas (1494)

Espanha (após união entre Castela, Leão e Aragão) tinha também interesse em chegar à Índia por mar, e por isso financiou a viagem de Cristóvão Colombo que pretendia chegar à Ásia navegando para Ocidente, uma vez que já se sabia que a Terra era redonda. Em 1492 atingiu terras que pensava serem da Índia, mas afinal tinha acabado de descobrir um novo continente: a América.

No entanto, as terras que descobriu, as Antilhas, encontravam-se a sul das Canárias, e segundo o Tratado de Alcáçovas, essas terras deveriam pertencer a Portugal. Para resolver mais este conflito, foi assinado um novo tratado (o Tratado de Tordesilhas) que dividiu o mundo em dois hemiférios, a partir de um meridiano que passava a 370 léguas  a ocidente de Cabo Verde. As terras para oriente desse meridiano pertenceriam a Portugal, e a ocidente a Espanha.



Nesta fase, também outras nações europeias pretendiam expandir os seus territórios e pretendiam navegar livremente em qualquer parte do mundo, mas este tratado veio consolidar a política portuguesa e espanhola do mare clausum (mar fechado).

Historia - Exploração do Brasil

 
Colonização do Brasil

Inicialmente, os Portugueses interessaram-se apenas num único produto: o pau-brasil. No entanto, quando franceses e espanhóis tentaram instalar-se no território brasileiro, os portugueses decidiram proceder à sua colonização, tal como nas ilhas atlânticas, através de capitanias.

No entanto, devido às rivalidades entre os vários capitães-donatários e dificuldade a resistir aos frequentes ataques de índios e franceses, em 1549, Tomé de Sousa foi nomeado primeiro governador geral do Brasil.

Capital do Brasil (nesse período):

S. Salvador da Baía
Principal produto explorado após a colonização: cana-de-açúcar




Para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar foram transportados desde África muitos escravos, em condições desumanas.


Eles eram capturados nas terras onde viviam na África e trazidos à força para a América, em grandes navios, em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem através do oceano Atlântico, vítimas de doenças, de maus tratos e da fome.

Historia - O Império Português no Oriente

Política do 1º vice-rei da Índia – D. Francisco de Almeida



Domínio dos mares
Os Portugueses, no Oriente, procuraram fundar apenas um império comercial, e não territorial. A principal oposição ao domínio português veio dos Muçulmanos que até então dominavam o comércio de exportação asiático. Foram então travados, no mar, combates decisivos onde se notabilizou o vice-rei D. Francisco de Almeida.







Política 2º do vice-rei da Índia – Afonso de Albuquerque

Domínio dos mares e conquista territorial de cidades estratégicas
Afonso de Albuquerque, além de continuar a política do anterior vice-rei, decidiu conquistar algumas cidades estratégicas como Ormuz, Goa e Malaca. Através destas cidades foi possível estabelecer uma importante rede de trocas comerciais pelos mares do Oriente.




Sistema de exploração

Para obter o monopólio do comércio no Oriente os Portugueses apoiaram-se numa rede de feitorias desde a costa ocidental de África até à China e ao Japão.

Capital do Império Português do Oriente:

Goa
As mercadorias eram todas encaminhadas para Goa, de onde saíam todos os anos armadas para Portugal.



Monopólio régio

O comércio de todas as mercadorias estava sob controlo direto da coroa. Para isso foi criado em Lisboa um organismo oficial, a Casa da índia, que organizava as armadas, controlava o comércio entre Portugal e o Oriente e era onde se vendiam as mercadorias recebidas.