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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Geografia - A Agricultura


 FACTORES CONDICIONANTES (FÍSICOS/HUMANOS) DA AGRICULTURA: 

FACTORES FÍSICOS
• Clima  -  (temperatura, humidade e luz solar) 
• Solo
• Relevo

 FACTORES HUMANOS 
• Grau de desenvolvimento humano dos países 
• Solo • Densidade de população 
• Relevo • Técnicas de trabalho e meios utilizados 

CONTRASTES AGRÍCOLAS A NÍVEL MUNDIAL NA ACTUALIDADE

PAÍSES DESENVOLVIDOS 
• Obtêm as maiores produções alimentares do mundo 
• Satisfazem as necessidades alimentares das suas populações 

PAÍSES EM VIAS DE DESENVOLVIMENTO 
• Obtêm reduzidas produções alimentares (vivem situações de penúria alimentar) 
• Dificuldades em satisfazer as necessidades alimentares das suas populações 


PRINCIPAIS TIPOS DE CULTIVO AGRÍCOLA NA ACTUALIDADE

Sistema de cultivo agrícola: O modo do uso da terra pelo agricultor; incluindo a selecção de espécies vegetais e técnicas de cultivo 

Classificação dos 6 sistemas de cultivo agrícola: 
• Agricultura intensiva 
• Agricultura extensiva 
• Agricultura de policultura 
• Agricultura de monocultura 
• Agricultura de regadio 
• Agricultura de sequeiro

USO DO SOLO 

AGRICULTURA INTENSIVA: Cultivo permanente do solo ao longo de todo o ano. Sem pousio (sem descanso) 

• AGRICULTURA EXTENSIVA: Cultivo rotativo do solo entre o cultivo e descanso (com pousio). Conhecido como «regime de afolhamento» 

USO DE ESPÉCIES VEGETAIS 

• AGRICULTURA DE POLICULTURA - Cultivo de várias espécies vegetais numa parcela de terra
• AGRICULTURA DE MONOCULTURA - Cultivo de uma única espécie vegetal numa parcela de terra 

USO DA ÁGUA

• AGRICULTURA DE REGADIO - As espécies vegetais usadas precisam de rega 
• AGRICULTURA DE SEQUEIRO - As espécies vegetais usadas não precisam de rega (a água das chuvas é suficiente) 

RECURSOS ALIMENTARES: 
Em 2010 a área de terras aráveis por habitante está a diminuir: 
Em 2010: 80% das terras aráveis dependem da chuva (sujeitas ao risco de secas e alterações climáticas). 

SITUAÇÃO MUNDIAL DOS RECURSOS ALIMENTARES: 
O crescimento da produção alimentar é superior ao crescimento das populações. 
Mais de 1000 milhões de pessoas têm excesso de peso. Cerca de 850 milhões de pessoas viviam em fome crónica devido à pobreza extrema. Cerca de 2000 milhões de pessoas viviam em carência alimentar devido a diferentes graus de pobreza.

PRINCIPAIS TIPOS DE AGRICULTURA NA ACTUALIDADE

AGRICULTURA TRADICIONAL 
• Auto-consumo - Agricultura de subsistência do agricultor e sua família 
• Reduzida produtividade
• Elevada mão-de-obra - Emprega muitos trabalhadores pois é uma agricultura sem mecanização. 
• Tecnologias artesanais. Baseada na experiência, evita a inovação. Tem sistemas de rega manuais. Sem mecanização 
• Reduzido uso de químicos - Apenas usa fertilizantes naturais; logo, exposta a pragas e doenças 

AGRICULTURA MODERNA 
• Mercado Visa o lucro económico nos mercados nacionais e internacionais   
• Elevada produtividade  
• Reduzida mão-de-obra - Emprega muitos trabalhadores pois é uma agricultura muito mecanizada
• Tecnologias avançadas. Baseada na inovação e investigação científica. Sistemas de rega complexos. Elevada mecanização
• Elevado uso de químicos Usa fertilizantes, pesticidas e herbicidas químicos. 

PRINCIPAIS TIPOS DE AGRICULTURA TRADICIONAL 
-Agricultura itinerante (agricultura de queimada) - É mais primitiva. Queima da terra para depois usar as cinzas como fertilizante durante 5 anos, procurando posteriormente terrenos noutros lugares
-Agricultura sedentária de sequeiro -  Mantém-se no mesmo lugar usando o pousio  com rotação de culturas; utiliza fertilizantes naturais (estrume dos animais) 
-Agricultura de oásis -  Localizada nas nascentes dos desertos; pratica a  policultura em pequenos terrenos (devido à extrema divisão da propriedade) 
-Agricultura da Ásia das monções (rizicultura) - Localizada na região de monções; aproveita as elevadas precipitações e mão-de-obra elevada; cultivo preferencial de arroz 

PRINCIPAIS TIPOS DE AGRICULTURA MODERNA 
-Agricultura de plantação - Localizada em regiões tropicais; produz em  monocultura para os mercados internacionais; cultivo preferencial de cacau, café ou borracha 
Agricultura europeia -  Muito intensiva, em explorações pequenas ou de média dimensão; em sistema de policultura, elevada mecanização, elevado uso de fertilizantes químicos. Muito protegida e subsidiada (PAC – política agrícola comum) 
-Agricultura norte-americana -  Nos EUA e Canadá; praticada em grandes propriedades, em sistema de monocultura, com elevada mecanização. Muito protegida e subsidiada. 

PRINCIPAIS PROBLEMAS DA AGRICULTURA NA ACTUALIDADE

AGRICULTURA TRADICIONAL 

• PROBLEMAS AMBIENTAIS: Desflorestação - Erosão dos solos 
• PROBLEMAS SOCIAIS: Fome: incapaz de sustentar 6 mil milhões de humanos - Doenças: exposta a pragas e doenças - Pobreza: não gera lucros 

AGRICULTURA MODERNA 

• PROBLEMAS AMBIENTAIS: Desflorestação - Erosão dos solos - Esgotamento de solos - Poluição de solos e águas - Contaminação da cadeia alimentar -  Reduzida qualidade dos alimentos 
• PROBLEMAS SOCIAIS: Risco de excesso de produção - Só existe agricultura se gerar lucros 

PRINCIPAIS SOLUÇÕES PARA A AGRICULTURA NA ACTUALIDADE: 

AGRICULTURA BIOLÓGICA – A PRODUÇÃO AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL

• Mantém as vantagens da agricultura moderna (elevada produtividade e elevados lucros) 
• Evita os problemas ambientais da agricultura moderna (não usa químicos; não polui) 
• Melhora a qualidade dos alimentos (sem químicos, mais nutritivos, com sabor natural) 
• O seu objectivo é o «equilíbrio ecológico» (permitindo o desenvolvimento sustentável) 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AGRICULTURA PORTUGUESA ACTUAL 

• Portugal sofre de dependência alimentar externa. A agricultura nacional não produz o suficiente para alimentar toda a população. Após a entrada na UE28 (em 1986) a população empregue na agricultura reduziu-se para os actuais 2,3% da população empregada (Censos 2011, INE) 

• A estrutura fundiária nacional é pouco modernizada e muito desordenada: 
1. Predomínio de explorações de pequena dimensão. 
2. Explorações fragmentadas e dispersas constituídas por pequenas parcelas geograficamente afastadas, maioritariamente adquiridas por herança. 
3. O abandono das terras agrícolas deve-se à falta de viabilidade económica da agricultura e ao êxodo rural. 
4. Tem baixa produtividade e rendimento agrícola. 

• A população agrícola portuguesa tem registado: 
1. Uma diminuição (devido ao êxodo rural). 
2. Um envelhecimento. 
3. Uma baixa instrução e qualificação. 

domingo, 19 de maio de 2019

Geografia - A Pesca e a Pecuária

A Pesca

A actividade piscatória pertence ao sector primário e consiste na extracção de recursos alimentares como peixes, crustáceos, moluscos, sal e algas, a partir de rios, mares, lagos e viveiros.

TIPOS DE PESCA

As técnicas bem como a forma de captura do pescado permitem classificar a pesca como artesanal/tradicional ou industrial.

PESCA ARTESANAL:

Predomina nos países em desenvolvimento.
As técnicas de capturas são rudimentares e pouco selectivas.
As embarcações caracterizam-se como frágeis de pequena dimensão e com equipamentos simples.
Opera nas zonas costeiras.
O destino do pescado é o auto-consumo e lotas ou mercados.
As capturas são feitas em pequenas quantidades.
A tripulação é reduzida.

PESCA INDUSTRIAL:

Predomina nos países desenvolvidos.
As técnicas de captura são sofisticadas.
As embarcações caracterizam-se como resistentes de grande dimensão e com equipamento sofisticado (semelhante ao de fábricas)
Opera, muitas vezes, em países estrangeiros e em alto mar.
O destino do pescado é o abastecimento de grandes mercados e de indústrias conserveiras.
As capturas são feitas em grandes quantidades.
A tripulação é numerosa.

GESTÃO DO ESPAÇO MARÍTIMO

As águas marítimas classificam-se segundo três categorias:

-Águas Internacionais: zonas marítimas de acesso livre a todos os países.
-Z.E.E. (Zona Económica Exclusiva): zona marítima que se estende até às 200 milhas marítimas. Os países costeiros têm o direito de explorar estas áreas embora têm também o dever de as preservar e fiscalizar.
-Mar Territorial: zona marítima compreendida ao longo de 12 milhas a partir da costa, considerada território nacional do país a que pertence.

FACTORES QUE CONDICIONAM A ACTIVIDADE PISCATÓRIA

Plataforma Continental: zona pouco profunda e quase plana que prolonga os continentes e vai até os 200 m de profundidade com grande abundância de peixe porque:

-As águas agitadas e pouco profundas, com bastante luminosidade, facilitam a oxigenação e o desenvolvimento do fitoplâncton e do zooplâncton que servem de alimento aos peixes.
-Recebe águas continentais que transportam alimentos para os peixes e favorecem a agitação das águas.
-Verifica-se um baixo nível de salinidade.

Correntes Marítimas: responsáveis pela renovação das águas e distribuição dos nutrientes, as zonas de contacto entre as correntes frias e quentes registam maior diversidade e quantidade piscícola.

Upwelling: subida à superfície de águas frias ricas em nutrientes.

Este fenómeno é despoletado por ventos continentais fortes que afastam as águas superficiais para longe da zona costeira, permitindo a subida das mais profundas.

A PESCA EM PORTUGAL

Portugal, por ser um país com grande costa, tem uma ZEE considerável.

Ainda assim, Portugal Insular regista ainda maiores valores a nível da área exclusiva devido à distância a que as ilhas de cada arquipélago se encontram.

A modernização da frota portuguesa tem permitido a atribuição de subsídios que melhoram a actividade piscatória em Portugal. No entanto, uma vez que é uma actividade perigosa e com algumas imposições (relativas ao limite de capturas e número de embarcações) verifica-se uma diminuição desta actividade.

IMPACTES AMBIENTAIS DA ACTIVIDADE PISCATÓRIA

Os avanços tecnológicos das técnicas de pesca facilitam o aumento da quantidade de pescado capturado, originando a extinção, a longo prazo, algumas espécies marinhas. A sobre-exploração de recursos piscícolas origina a classificação de algumas áreas como áreas de reserva marinha interditas à pesca. Outra das formas de conservar estas espécies é a prática da aquacultura/aquicultura (criação de espécies marinhas em viveiros).







A Pecuária



Actividade económica do sector primário que consiste na produção e criação de animais.

Objectivos:

   -Auto consumo
   -Abastecimento dos mercados




Principais finalidades:

   -Alimentar (carne, leite, ovos)
   -Industrial (peles, lã, produtos alimentares - enchidos, salsichas, fiambre)


Principais espécies:

   -Gado suíno 
   -Animais de capoeira (aves, coelhos)
   -Gado bovino
   -Gado ovino
   -Gado caprino



Pecuária Intensiva (elevada produção num curto espaço de tempo)

    -aviários (galinhas e coelhos) 
    -estábulos (bois, vacas) 

Exige grande investimento tecnológico, um grande controlo sanitário,envolve muita mão-de-obra e utiliza rações industriais, luz e temperatura artificiais. Predomina nos PD.




Pecuária extensiva

    -livre circulação dos animais em vastos espaços abertos (alimentação natural é respeitada)
    -ritmo de crescimento natural dos animais é respeitado
    -Envolve pouca mão-de-obra e implica baixo investimento.

Alguns dos principais produtores mundiais de Carne: China, EUA, Brasil   



A Distribuição não é uniforme

América do Norte e Sul (Brasil e Argentina), Europa (Rússia), China, Índia, Austrália -> Maior produção

África, Escandinávia (condições naturais), Médio oriente -> Menor produção

América do Norte e Sul (Argentina), Europa, Austrália/Nova Zelândia (PD) -> Maior consumo


África, Ásia (PED) -> Menor consumo




Geografia - Os Sectores De Actividade


Geografia - Diversidade cultural


Quais são os factores de identidade cultural das populações?

As populações possuem características que as distinguem umas das outras. A identidade cultural é a base da diferenciação dos povos.
São vários os factores de identidade cultural de uma população:
- História;
- Língua;
- Religião e as crenças;
- Costumes e hábitos;
- Instituições;
- Área cultural.

As civilizações que representam as grandes áreas culturais do mundo existem devido a diferentes patrimónios culturais e práticas religiosas. Cada civilização apresenta um conjunto de factores de identidade comuns, que podem ser técnicas, os costumes, os rituais e os cultos, a forma de conviver, a forma de vestir ou comer, e outros.
A identidade de um povo é um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve a partilha de um património cultural comum: a língua, a religião, as artes, entre outras manifestações culturais.

Actualmente, ainda que se verifique uma tendência para o desenvolvimento de uma "cultura global" que minimiza as diferenças culturais entre as populações, podemos identificar diferentes civilizações:

 Civilização Ocidental;
 Civilização Islâmica;
 Civilização da África Negra;
 Civilização Indiana;
 Civilização Oriental.

Estas civilizações mantêm identidades e factores culturais que as diferenciam entre si. No entanto, verifica-se, em determinados países, uma sobreposição de diferentes influências civilizacionais.

Quais são os principais idiomas falados na Terra?

A língua é um dos principais factores de identidade de uma população. Desta forma,existem perto de cinco mil línguas, embora uma boa parte delas seja falada por populações pouco numerosas.
As línguas organizam-se em famílias linguísticas, divididas em diversos ramos:

 Indo-europeia – Inglês, hindi, espanhol, bengali, francês, alemão,
português, russo, entre outras.
 Sino-Tibetana – Chinês, birmanês e tailandês.
 Nipo-coreana – Japonês e coreano, entre outras.
 Dravídica – Telegu e tamil, entre outras.
 Altaica – Turco.
 Afro-asiática – Árabe.
 Malaio-polinésia – língua indonésia.

Como línguas mais faladas no Mundo temos: Chinês ou mandarim; espanhol; inglês; hindi; bengali; português e russo.

A importância de uma língua não se mede apenas pelo número de falantes, mas também pela função que desempenha na comunicação. Uma língua, mesmo com um número reduzido de falantes e apenas com importância local, tem, ainda assim, um grande valor como património cultural e como elemento de identidade de uma população.

Quais são as principais religiões mundiais?

As religiões são um factor muito importante de diferenciação cultural da população, sendo um elemento essencial da organização da sociedade, nos padrões de vida e no comportamento dos crentes. Embora todas as religiões tenham traços comuns – o respeito pelo divino e o cumprimento de normas que traduzem os princípios em que se baseiam – existem grandes diferenças entre elas, o que faz com que se
tornem importantes factores de identidade das populações e de diferenciação cultural.
As religiões com maior número de crentes são o Cristianismo e o Islamismo, ambas
monoteístas – acreditam num único Deus – e as religiões orientais, que são
politeístas – acreditam em vários deuses.

Como se relacionam populações com diferentes culturas?

As culturas vão sofrendo alterações, com a grande mobilidade populacional e o encontro com outras culturas, provocando um processo de aculturação. Este processo pode ser pacífico – aculturação por integração – ou pode resultar em práticas violentas, como o racismo e a xenofobia, que conduz ao isolamento das pessoas com uma identidade cultural diferente

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Geografia- Recursos Naturais

Os recursos naturais são formas de energia ou de matéria disponíveis na terra e que podem ser utilizadas pela humanidade.


   De acordo com a sua natureza são classificados em :










→ Recursos minerais


















→ Recursos energéticos


























→ Recursos hídricos





















→ Recursos Biológicos













De acordo com a sua velocidade de renovação são classificados em:



·       Recursos renováveis – são todos aqueles usados quase infinitivamente,  quando explorados de forma sustentável, temos como bom exemplo destes recursos os recursos hídricos, energia solar, energia eólica, energia das ondas , e recursos biológicos.



No entanto, estes também podem ser esgotados pelo homem passando a ser não renovável, pois passa a ter uma taxa de utilização superior à da sua renovação por processos naturais, é por exemplo o que sucede quando um solo fértil é levado ao esgotamento devido a agricultura intensiva ou quando determinada espécie é levada a extinção em virtude da sua caça intensiva.



·       Recursos não renováveis – são todos aqueles que se esgotam num determinado período de tempo, pois a sua velocidade de renovação é muito lenta na ordem dos milhões de anos



Como sabes, O desenvolvimento industrial, a expansão dos transportes e o crescimento demográfico têm levado a um desgaste excessivo dos recursos naturais, o que pode pôr em causa a sobrevivência do Planeta, face à destruição de importantes fontes de energia e de matérias-primas, face a isso devemos geri-los de forma sustentável.


Desenvolvimento sustentável.

   Procurar satisfazer as necessidades das populações actuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

 O ser humano devia gastar os recursos naturais de acordo com a capacidade de renovação desses recursos, para evitar o seu esgotamento. Então, para uma utilização sustentável dos recursos, é fundamental que cada indivíduo seja um consumidor responsável Cabe ao cidadão combater o desperdício para poupar recursos naturais à escala global.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Geografia - Indústrias






NPI (novos países industrializados) países não desenvolvidos mas com elevadas taxas de crescimento

económico e elevadas taxas de industrialização superiores à dos países desenvolvidos; possuem mão-
de-obra barata mas muito qualificada.




Geografia - Mobilidade da População

Região com maior número de emigrantes em 2010: Ásia: 106 milhões residentes estrangeiros.
Regiões onde a imigração tem maior impacto: Europa: 78 milhões.
Os países desenvolvidos recebem fluxos de imigrantes vindos de países não desenvolvidos e, sobretudo, de países desenvolvidos (estudantes e trabalhadores extremamente qualificados). Na UE28 há livre circulação de cidadãos, sobretudo nos países membro do Espaço Schengen).


CLASSIFICAÇÕES – TIPOS DE MIGRAÇÕES.

Migrante:
Pessoa que exerce uma actividade remunerada num Estado do qual não é nacional, por um período mínimo de tempo determinado. Inclui o movimento de refugiados, de deslocados, populações desenraizadas, bem como migrantes económicos

Migração interna:
Refere-se a um movimento de uma área para outra dentro de um país (uma província, distrito ou município).

Migração internacional:
Deslocação de pessoas entre países.
Excluem-se os movimentos turísticos, refugiados ou deslocados.

Migrações de acordo com os motivos:
Reagrupamento familiar, migrantes económicos, refugiados.
Migrações de acordo com situação jurídica:
Migração ilegal, Migração legal; Migração livre, Migração forçada.

Migrantes temporários de trabalho:
Inclui os trabalhadores contratados no exterior.
Pessoas que migram por um período de tempo limitado, a fim de ter um emprego e enviar dinheiro para casa

Migrantes qualificados:
Pessoas com qualificações como gestores, executivos, profissionais, técnicos ou similar, que se deslocam dentro do mercado de trabalho interno de corporações transnacionais e organizações internacionais, ou que procuram emprego através dos mercados internacionais de trabalho para competências escassas.

Migrantes clandestinos (em situação ilegal):
Pessoas que entram num país, geralmente em busca de emprego, sem os documentos e autorizações necessárias.

Migrantes forçados:
Inclui refugiados, os pedidos de asilo e os deslocados (pessoas forçadas a mudar devido a factores externos, tais como catástrofes ambientais ou projectos de desenvolvimento).

Migração familiar (ou reagrupamento familiar):
Vinda de pessoas com laços familiares aos que já residem legalmente num país de imigração.

Migrantes de retorno:
Pessoas que regressam aos seus países de origem após um período noutro país.








Diferença entre emigração e imigração

Emigração

-saída de pessoas do seu país de origem para outro

Imigração

-entrada de estrangeiros num determinado país


CIDADES


Critério demográfico
-relacionado com o número de habitantes (população absoluta ou densidade populacional)

Critério funcional
-relacionado com o tipo de atividades

Critério jurídico-administrativo
-cidades definidas por decisão administrativa

Critério morfológico
-relacionado com o tipo de edifícios, a existência de praças, monumentos e vestígios de muralhas

Problemas urbanos

Nos países desenvolvidos

-tráfego
-poluição
-conflitos sociais
-espaços marginalizados


Nos países em desenvolvimento

-sobrecarga de infraestruturas
-tráfego em estradas mal conservadas
-poluição agravada pela falta de redes de saneamento
-carência de alojamentos e surgimento de habitações clandestinas
-falta de emprego que pode levar à entrada no mundo do crime e da prostituição




PORTUGAL

Imigração:
Em 2017 entraram em Portugal, para aqui residir por um período igual ou superior a 1 ano (imigrantes permanentes), 36.639 pessoas, das quais 49% eram do sexo masculino e 51% do sexo feminino.
Emigração:
Em 2017 saíram de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a 1 ano (emigrantes permanentes), um total de 81.051 pessoas, das quais 69% eram do sexo masculino e 31% do sexo feminino.
Saldo Migratório:
4886 Pessoas. As entradas de imigrantes superaram em 4886 pessoas a quantidade de portugueses emigrados.

Após a crise de 2011 (quase bancarrota da economia portuguesa) e subsequente decréscimo acentuado da população, Portugal começou a ter saldo migratório negativo. A quantidade anual de portugueses emigrados superou os valores da década de 1960 (no chamado período fascista).
Em 2017 o saldo migratório registou o balanço de menos 44.412 pessoas.
Portugal é o país da União Europeia com maior percentagem de nacionais residentes no estrangeiro: 11,68% Portugueses a viver em comunidades de portugueses no estrangeiro (2008): 1.226.709

Portugal foi sempre um país de emigrantes mas, entre 2001 e 2005, tornou-se um país de imigração. 2013 Foi o
pior ano demográfico (134.624 portugueses abandonaram o país) mas, simultaneamente, continuou a ser um país de imigração sobretudo de natureza de natureza temporária em passagem para o norte da Europa.
O envelhecimento demográfico e a emigração mantêm-se como os grandes problemas de Portugal.