Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
O expansionismo europeu.
No início do século XV, as condições que se encontravam na Europa nessa época provocou uma
grande crise politica, económica, social e demográfica.
Doença (peste negra),
Más colheitas (diminuição da produção agrícola)
Fome
Guerra (guerra dos cem anos)
Diminuição da população em consequência das condições anteriores (falta de mão-de-obra)
Aumento de impostos
Revolta dos camponeses pela fixação dos salários
Crise em Portugal
Peste negra
Guerras fernandinas (guerra pela sucessão ao trono de D. Fernando)
Durante o século XV as condições na Europa melhoraram:
Fim da guerra
Diminuição da peste
Ligeiro aumento de população (particularmente nas cidades)
Melhores condições ambientais
Aumento da produção agrícola
Aumento das trocas comerciais (comércio)
O comércio na Europa beneficia principalmente os Muçulmanos (rotas das especiarias, sedas e
perfumes), sendo considerados adversários religiosos e econômicos. Estes detinham todo o
conhecimento existente, na época, sobre os continentes asiático e africano.
Os principais receptores dos produtos vindos pelas rotas do Oriente eram a cidade de Veneza e de
Génova. O grande número de intermediários tornava os produtos muito caros.
O interesse no continente africano, devia-se à necessidade de obter minerais preciosos (ouro e
prata) para produzir moeda, muitos destes metais vinham do interior de África trazidos pelos
Muçulmanos. Assim como o interesse pelas rotas comerciais dos Muçulmanos que vinham da Ásia
e atravessavam o norte de África para chegar à Europa.
O expansionismo europeu
A Europa via-se como o centro do mundo e a detentora de todo o conhecimento, no entanto, o
continente americano, a Oceânia, assim como grande parte de África e mesmo da Ásia eram
completamente desconhecidos. Existindo apenas rumores e mitos que assustavam a população,
mantendo a Europa completamente isolada do resto do mundo.
Portugal e Castela encontraram-se na frente dos descobrimentos. Sendo dois países com uma
antiga ligação devido às suas posições geográficas (encontram-se lado a lado), partilhavam também
uma história no que consiste ao seu desenvolvimento, pois Portugal surge a partir de Castela.
A guerra entre os dois países sempre foi intensa, particularmente devido às suas fronteiras
partilhadas. A assinatura do tratado de paz entre os dois países em 1411 deixou a situação politica
mais ou menos resolvida.
Condições de Portugal que motivaram a expansão:
Paz política com Castela
Problemas econômicos (comuns à Europa)
Desvalorização da moeda
Escassez de alimentos (particularmente cereais)
Conquista de novos territórios (nobreza e clero)
Busca de glória, prestigio e fama (jovens nobres, rei)
Novos produtos e mercados (burguesia)
Melhores condições de vida (novos locais de emigração – povo)
Luta contra os muçulmanos (nobres e clero)
Expansão da fé cristã (clero)
Condições que permitiram os descobrimentos portugueses:
Paz (tratado de paz com Castela)
Posição geográfica (grande costa atlântica, portos naturais, próxima do Mediterrâneo)
Estabilidade económica (procura de melhores condições de vida)
Espírito de cruzada (propagação da fé)
Prática de actividades aquáticas (pesca, comércio marítimo)
Conhecimentos de navegação (e construção naval)
Conhecimento de instrumentos de náuticos (astrolábio, balestilha, quadrante e bússola)
Conhecimentos de geografia, astronomia e cálculo matemático (navegação pelos astros)
Devido a: Contactos com Árabes e Judeus proporcionou o conhecimento a saberes náuticos, que aperfeiçoaram e adaptaram à navegação em alto mar.
Novos processos de construção naval:
adaptação de um novo tipo de embarcação, a Caravela.
uso da vela triangular
uso do leme central
Possibilitaram o domínio da técnica de Bolinar, isto é conseguir navegar com ventos contrários.
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