Expansão portuguesa
Conquista de Ceuta
A cidade de Ceuta localiza-se no Norte de África, sendo na altura uma das cidades mais importantes.
Boa localização geográfica (permitia o controlo do mar mediterrâneo)
Local de paragem das principais rotas de comércio mouras (sedas, especiarias vindas do oriente)
Existência de ouro e especiarias
Local de partida dos piratas que atacavam o sul de Portugal (permite o controlo dos ataques)
No entanto, a conquista da cidade não surtiu o efeito esperado pelos Portugueses, pois os muçulmanos desviaram as suas rotas e passaram a atacar a cidade. Estes ataques e a falta de riquezas provocaram grandes despesas aos portugueses para conseguirem manter a cidade na sua posse.
Após a conquista de Ceuta, os descobrimentos portugueses dividiram-se entre a continuação da conquista do Norte de África e a exploração do mar para Sul, ao longo da costa africana.
1ª Fase da exploração da costa africana – De Ceuta a Serra Leoa – Período Henriquino
Principal responsável pelas primeiras expedições marítimas
Infante D. Henrique, filho de D. João I.
D. Henrique é filho de D. João I, iniciador da expansão portuguesa. A era de D. Henrique centrou-se na exploração do oceano Atlântico.
Os arquipélagos da Madeira e dos Açores já eram conhecidos antes de 1419, no entanto, os portugueses apenas reclamaram a sua posse nessa altura. Após a sua colonização ambas as ilhas foram divididas em capitanias para que a sua governação fosse mais simples, assim como a sua exploração.
Datas importantes durante esta fase
1419 – Redescobrimento* da Madeira
1427 – Redescobrimento* dos Açores
1434 – Passagem do cabo Bojador (navegador: Gil Eanes)
1460 – Chegada a Serra Leoa
Em relação aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, algumas das suas ilhas já apareciam representadas em alguns mapas do século XIV, por isso não se trata de descobrimentos, mas sim de redescobrimentos.
Só a partir da passagem do cabo Bojador é que se atingiu terras nunca antes pisadas pelos europeus. Por isso, a partir de 1434 é que se iniciam as verdadeiras viagens de descobrimento, ou seja, viagens a terras que até aí não eram conhecidas pelos europeus.
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